6 de outubro de 2014

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3096 dias - Natascha Kampusch






    Olá, leitores. Tudo bem?
    Hoje venho publicar a resenha de um livro que há algum tempo estava muito curiosa para ler.
    Esse livro se chama 3096 dias de Natascha Kampusch, uma garota austríaca que foi raptada aos 10 anos de idade por um homem e ficou quase 9 anos em cativeiro, até conseguir fugir em 2006. Lembram desse caso?
    O livro começa contando a história de Natascha e sua família. Natascha se dava bem com o pai, mas tinha uma relação complicada com a mãe.

    Natascha uma vez, chegou tarde em casa, pois estava em um bar com o pai. No dia seguinte, ela acordou pra ir para escola e a mãe tocou no assunto. As duas começaram a discutir e a mãe deu um tapa no rosto. Natascha imediatamente saiu para ir para escola com raiva da mãe. Era a primeira vez que ela ia sozinha. No caminho ela ia chorando.
    De repente, ela vê um homem parado na esquina encostado em uma vã branca, ela acha meio estranho, mas segue caminho. Quando ela passa por ele, ele a agarra e coloca dentro da vã.
    Eles chegam até a casa dele, e ele a coloca em um quartinho de 5 m², enrolada em pano. Esse quartinho ficava em um porão e havia um buraco na parede que ele tampava com um cofre e armário. Dentro era o cativeiro de Natascha.
    Nos primeiros dias, ele não estabelecia muito contato com ela, depois passou a contar histórias e dar comida. 
    O nome dele é Wolfgang, Natascha foi crescendo e a relação deles ficou complicada. Ela queria que ele tivesse limites com ela, e ele a agredia para que ela o obedecesse.
    O homem passou a raspar o cabelo dela, pois sua mãe foi em sua casa um dia e viu um fio de cabelo loiro em sua camisa e perguntou "Sua namorada é loira?". Ele também a obrigava a fazer serviços pesados, obrigava ela a pintar o cabelo loiro, até algemava Natascha junto a ele na hora de dormir. Ela chegou a pesar 38 kg. Algumas vezes, ele deixava a menina ir no jardim, cuidar das flores e a tratava melhor quando se comportava.
    Ela sempre pensava que quando fizesse 18 anos, fugiria.
    Quando ela completou 18 anos, ganhou bolo, andou de ski com ele e tentou fugir de novo, aí foi agredida.
    Um dia, ele pediu para que ela passasse aspirador na vã dele. Ele atendeu o celular, mas como o barulho do aspirador estava forte e ele não ouvia nada, foi para dentro de casa. Natascha tinha visto o portão entreaberto e conseguiu sair. Ela foi a casa de uma senhora e disse quem era. A senhora chamou a polícia e Natascha reencontrou a família. Wolfgang se suicidou.
    Hoje Natascha vive sozinha em Viena e comprou a casa onde ficou em cativeiro, disse ela que queria evitar que a casa se tornasse um museu macabro. Ela também conseguiu um bom dinheiro às custas do sequestro, conseguiu terminar a escola com ajuda do governo. Acho que ela merecia sim, depois de tanto sofrimento.
    Eu gostei do livro, ela relatou a maior parte das coisas que aconteceu com ela. Ela se manteve fria durante o relato, não senti muita emoção no livro, mas creio que seja uma forma dela de demonstrar o que sente, eu mesma não sou de demonstrar o que sinto, nem por meio da escrita.     Acho que ela foi muito forte e ainda é.
  Recomendo o livro.





















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